domingo, 12 de abril de 2009

ANALIA FRANCO









Nascida na cidade de Resende, Estado do Rio de Janeiro, no dia 10 de fevereiro de 1856, e desencarnada em S. Paulo, no dia 13 de janeiro de 1919. Seu nome de solteira era Anália Emília Franco. Após consorciar-se em matrimônio com Francisco Antônio Bastos, seu nome passou a ser Anália Franco Bastos, entretanto, é mais conhecida por Anália Franco.
Com 16 anos de idade entrou num Concurso de Câmara dessa cidade e logrou aprovação para exercer o cargo de professora primária. Trabalhou como assistente de sua própria mãe durante algum tempo. Anteriormente a 1875 diplomou-se Normalista, em S. Paulo.
Foi após a Lei do Ventre Livre que sua verdadeira vocação se exteriorizou: a vocação literária. Já era por esse tempo notável como literata, jornalista e poetisa, entretanto, chegou ao seu conhecimento que os nascituros de escravas estavam previamente destinados à "Roda" da Santa Casa de Misericórdia. Já perambulavam, mendicantes, pelas estradas e pelas ruas, os negrinhos expulsos das fazendas por impróprios para o trabalho. Não eram, como até então "negociáveis", com seus pais e os adquirentes de cativos davam preferência às escravas que não tinham filhos no ventre.
Anália escreveu, apelando para as mulheres fazendeiras. Trocou seu cargo na Capital de São Paulo por outro no Interior, a fim de socorrer as criancinhas necessitadas. Num bairro duma cidade do norte do Estado de S. Paulo conseguiu uma casa para instalar uma escola primária. Uma fazendeira rica lhe cedeu a casa escolar com uma condição, que foi frontalmente repelida por Anália: não deveria haver promiscuidade de crianças brancas e negras.
Diante dessa condição humilhante foi recusada a gratuidade do uso da casa, passando a pagar um aluguel. A fazendeira guardou ressentimento à altivez da professora, porém, naquele local Anália inaugurou a sua primeira e original "Casa Maternal". Começou a receber todas as crianças que lhe batiam à porta, levadas por parentes ou apanhadas nas moitas e desvios dos caminhos.
A fazendeira, abusando do prestígio político do marido, vendo que a sua casa, embora alugada, se transformara num albergue de negrinhos, resolveu acabar com aquele "escândalo" em sua fazenda. Promoveu diligências junto ao coronel e este conseguiu facilmente a remoção da professora.
Anália foi para a cidade e alugou uma casa velha, pagando de seu bolso o aluguel correspondente à metade do seu ordenado. Como o restante era insuficiente para a alimentação das crianças, não trepidou em ir, pessoalmente, pedir esmolas para a meninada. Partiu de manhã, à pé, levando consigo o grupinho escuro que ela chamava, em seus escritos, de "meus alunos sem mães". Numa folha local anunciou que, ao lado da escola pública, havia um pequeno "abrigo" para as crianças desamparadas. A fama, nem sempre favorável da novel professora, encheu a cidade.
A curiosidade popular tomou-se de espanto, num domingo de festa religiosa. Ela apareceu nas ruas com seus "alunos sem mães", em bando precatório. Moça e magra, modesta e altiva, aquela impressionante figura de mulher, que mendigava para filhos de escravas, tornou-se o escândalo do dia. Era uma mulher perigosa, na opinião de muitos. Seu afastamento da cidade principiou a ser objeto de consideração em rodas políticas, nas farmácias. Mas rugiu a seu favor um grupo de abolicionistas e republicanos, contra o grande grupo de católicos, escravocratas e monarquistas.
Com o decorrer do tempo, deixando algumas escolas maternais no Interior, veio para S. Paulo. Aqui entrou brilhantemente para o grupo abolicionista e republicano. Sua missão, porém, não era política. Sua preocupação maior era com as crianças desamparadas, o que a levou a fundar uma revista própria, intitulada "Álbum das Meninas", cujo primeiro número veio a lume a 30 de abril de 1898. O artigo de fundo tinha o título "Às mães e educadoras". Seu prestígio no seio do professorado já era grande quando surgiram a abolição da escravatura e a República. O advento dessa nova era encontrou Anália com dois grandes colégios gratuitos para meninas e meninos. E logo que as leis o permitiram, ela, secundada por vinte senhoras amigas, fundou o instituto educacional que se denominou "Associação Feminina Beneficente e Instrutiva", no dia 17 de novembro de 1901, com sede no Largo do Arouche, em S. Paulo.
Em seguida criou várias "Escolas Maternais" e "Escolas Elementares", instalando, com inauguração solene a 25 de janeiro de 1902, o "Liceu Feminino", que tinha por finalidade instruir e preparar professoras para a direção daquelas escolas, com o curso de dois anos para as professoras de "Escolas Maternais" e de três anos para as "Escolas Elementares".
Anália Franco publicou numerosos folhetos e opúsculos referentes aos cursos ministrados em suas escolas, tratados especiais sobre a infância, nos quais as professoras encontraram meios de desenvolver as faculdades afetivas e morais das crianças, instruindo-as ao mesmo tempo. O seu opúsculo "O Novo Manual Educativo", era dividido em três partes: Infância, Adolescência e Juventude.
Em 10 de dezembro de 1903, passou a publicar "A Voz Maternal", revista mensal com a apreciável tiragem de 6.000 exemplares, impressos em oficinas próprias.
A Associação Feminina mantinha um Bazar na rua do Rosário n.o. 18, em S. Paulo, para a venda dos artefatos das suas oficinas, e uma sucursal desse estabelecimento na Ladeira do Piques n.o. 23.
Anália Franco mantinha Escolas Reunidas na Capital e Escolas Isoladas no Interior, Escolas Maternais, Creches na Capital e no Interior do Estado, Bibliotecas anexas às escolas, Escolas Profissionais, Arte Tipográfica, Curso de Escrituração Mercantil, Prática de Enfermagem e Arte Dentária, Línguas (francês, italiano, inglês e alemão); Música, Desenho, Pintura, Pedagogia, Costura, Bordados, Flores artificiais e Chapéus, num total de 37 instituições.
Era romancista, escritora, teatróloga e poetisa. Escreveu uma infinidade de livretos para a educação das crianças e para as Escolas, os quais são dignos de serem adotados nas Escolas públicas.
Era espírita fervorosa, revelando sempre inusitado interesse pelas coisas atinentes à Doutrina Espírita.
Produziu a sua vasta cultura três ótimos romances: "A Égide Materna", "A Filha do Artista", e "A Filha Adotiva". Foi autora de numerosas peças teatrais, de diálogos e de várias estrofes, destacando-se "Hino a Deus", "Hino a Ana Nery", "Minha Terra", "Hino a Jesus" e outros.
Em 1911 conseguiu, sem qualquer recurso financeiro, adquirir a "Chácara Paraíso". Eram 75 alqueires de terra, parte em matas e capoeiras e o restante ocupado com benfeitorias diversas, entre as quais um velho solar, ocupado durante longos anos por uma das mais notáveis figuras da História do Brasil: Diogo Antônio Feijó.
Nessa chácara fundou Anália Franco a "Colônia Regeneradora D. Romualdo", aproveitando o casarão, a estrebaria e a antiga senzala, internando ali sob direção feminina, os garotos mais aptos para a Lavoura, a horticultura e outras atividades agropastoris, recolhendo ainda moças desviadas, conseguindo assim regenerar centenas de mulheres.
A vasta sementeira de Anália Franco consistiu em 71 Escolas, 2 albergues, 1 colônia regeneradora para mulheres, 23 asilos para crianças órfãs, 1 Banda Musical Feminina, 1 orquestra, 1 Grupo Dramático, além de oficinas para manufatura de chapéus, flores artificiais, etc., em 24 cidades do Interior e da Capital.
Sua desencarnação ocorreu precisamente quando havia tomado a deliberação de ir ao Rio de Janeiro fundar mais uma instituição, idéia essa concretizada posteriormente pelo seu esposo, que ali fundou o "Asilo Anália Franco".
A obra de Anália Franco foi, incontestavelmente, uma das mais salientes e meritórias da História do Espiritismo.

"Quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se servo de todos (Mc, 10, 44). Estas palavras de Jesus aos discípulos indicam qual é o caminho que leva à grandeza evangélica. Madre Teresa de Calcutá, fundadora dos Missionários e das Missionárias da Caridade, que hoje tenho a alegria de inscrever no Álbum dos Beatos, deixou-se guiar por esta lógica.Ícone do Bom Samaritano, ela ia a toda parte para servir Cristo nos mais pobres entre os pobres." Esse é um trecho da homilia do Papa João Paulo 2o durante o ritual de beatificação de Madre Teresa de Calcutá, em outubro de 2003.Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu numa família católica da comunidade albanesa do sul da antiga Iugoslávia. Foi educada numa escola pública e, ainda jovem, tornou-se solista no coro da igreja.Determinada a seguir sua vocação religiosa, Agnes ingressou na Congregação Mariana. Em setembro de 1928, ingressou na Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, em Dublin, na Irlanda. De lá partiu para a cidade de Darjeeling, na Índia, onde as irmãs de Loreto tinham um colégio, em 1931. Lá fez noviciado e finalmente fez os votos de obediência, pobreza e castidade, tomando o nome de Teresa.De Darjeeling, Teresa partiu para Calcutá, onde viveu como religiosa e foi professora de história e geografia no Colégio Santa Maria, único colégio católico para meninas ricas da cidade de Calcutá. O contraste com a pobreza à sua volta era muito grande. Em maio de 1937, Teresa fez a profissão perpétua.A revelação ocorreu em setembro de 1946, durante uma viagem de trem. Madre Teresa ouviu um chamado interior que a incitou a abandonar o convento de Loreto, em Calcutá, e passar a viver entre os pobres. Em 1948, autorizada pelo Papa Pio XII, Teresa foi "viver só, fora do claustro, tendo Deus como único protetor e guia, no meio dos mais pobres de Calcutá". Em dezembro do mesmo ano, conseguiu a nacionalidade indiana.Teresa passou a usar um traje indiano, um sári branco com debruns azuis e uma pequena cruz no ombro. Pedindo ajuda nas ruas, auxiliava pobres, doentes e famintos. Pouco a pouco, foi angariando adeptas para sua causa entre as antigas alunas. Em 1950, fundou uma congregação de religiosas.Madre Teresa fundou casas religiosas por toda a Índia e, depois, no exterior. Seu trabalho obteve grande repercussão. O Papa João Paulo II cedeu uma casa, ao lado da Santa Sé, para recolhimento dos pobres, a casa "Dom de Maria".Em 1979, Madre Teresa recebeu o prêmio Nobel da Paz, pelos serviços prestados à humanidade. Depois de dedicar toda uma vida aos pobres, Madre Teresa de Calcutá morreu aos 87 anos, de parada cardíaca.Em outubro de 2003 foi beatificada pelo Papa João Paulo 2o.


Ganxhe Bojaxhiu nasceu em 26 de agosto de 1910, na cidede Skopie, capital da Macedônia, em uma família católica, sua mãe, Drana, era uma pessoa de intensa religiosidade. Aos 12 anos Ganxhe despertou para sua vocação religiosa. A cidade se Skopie, vivia em constate conflito com a dominação turca, em 1912 a cidade foi libertada e consegui sua independência. Mas pouco tempo deposi soferu novas invasões. Seu pai lutava contra os contra os conflitos étnicos, e sua paixão política o levou a própria morte no ano de 1919. Após a sua morte muitos problema ocorreram com a família de Ganxhe, problemas com sócio da família, fez com que a mãe de Ganxhe assumisse os gastos da família. A família vivia próxima a paróquia do Sagrado Coração e logo a mãe de Ganxhe percebeu seu gosto pelos ofícios religiosos, logo o pároco Frnajo Jambrekovic, incentivou Ganxhe a leitura de histórias missionárias. "Não Tinha completado ainda 12 anos, quando senti o desejo de ser missionária", contou mais tarde Madre Teresa. Ainda criança, Ganxhe entrou para a congregação Mariana das Filhas de Maria, e ajuda os pobres em sua própria casa. "Aos pés da Virgem de Letnice, escutei um dia o chamado Divino que me convencia de servir a Deus", disse muitos anos depois a Madre Teresa que confessou descobrir a intensidade do chamado graças "a uma grande alegria interior". Em 25 de dezembro de 1938, aos 18 anos se mudou para Rathfarnham, na Irlanda, onde se ficava o Instituto da Beata Virgem. Em 1929, após 37 dias de viagem pelo mar, Ganxhe chega em Begala, depopis viajou a Calcutè e finalmente chegou em Dajeerling, onde no seminário da Ordem estudou e em 24 de maio de 1931, escolheu o nome de Teresa, inspirada pela Santa Teresa D´Avila. "Querida mamãe, gostaria muito de estar contigo, Age e Lázaro, mas devo dizer que tua pequena Ganxhe é feliz...Esta é uma vida nova. Sou professora e gosto do trabalho. Todos aqui nos amamos muito", escreveu a sua mãe Drana, a quem nunca mais voltou a ver desde que se mudou de Skope, em 1928. Entre os 18 de 38 anos, Teresa era religiosa das damas Irlandesas na Índia e professora de história e geografia no colégio Santa Maria, único para meninas católicas em Calcutá. Logo começou a ensina no colégio de Entally,onde iam as pobres. Na Índia, colônia Britânica, havia muitas aspirações pela independência e Mahatma Gandhi pregava a não violência. Em 1937 no dia 24 de maio, Teresa professou de forma perpetua suam vocação religiosa. Começou a se dedicar a um grupo de irmãs indianas de Bengala, que seguima as regras jesuíticas, eram as Filhas de Santa Ana, elas inspiraram Teresa em seu projeto de vida missionária, O momento crucial para a sua vida que a convertia em Madre Teresa de Calcutá, deu-se de improviso. Ela mesma nos conta: "Ocorreu em 10 de setembro de 1946, durante a viagem de trem que me levava ao convento de Darjeeling para fazer os exercícios espirituais. Enquanto rezava em silêncio a nosso Senhor, adverti um chamado dentro do chamado. A mensagem era muito clara: devia deixar o convento de Loreto (em Calcutá) e entregar-me ao serviço dos pobres, vivendo entre eles". Logo iniciou sua vida como: Madre Teresa de Calcutá. Recebeu a permissão da Santa Sede para levar os moribundos das ruas para um lar onde eles pudessem morrer em paz e dignidade, também abriu um orfanato. Em 1950 fundou uma congregação religiosa, e as irmãs de caridade são mais de 4.000, espaplhadas por 95 países, e todas as nações permitiram seus trabalhos. Gradualmente, outras mulheres se uniram a ela de modo que, em 1950 recebeu a aprovação oficial do Papa Pio XII para fundar uma congregação de religiosas, as Missionárias da Caridade, que se dedicariam a servir aos mais pobres entre os pobres. O Papa João Paulo II confiou às religiosas de Madre Teresa a casa "Dom de Maria" aberta no Vaticano, ao lado do Palácio do Santo Ofício, para assistir aos mais pobres e aos moribundos da Itália. Em 1979 Madre Teresa recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho. A Madre Teresa de Calcutá faleceu na Sexta-feira 5 de setembro de 1997 vítima de uma parada cardíaca. Milhares de pessoas de todo o mundo se congregaram formando várias filas na Igreja de Santo Tomás para despedir-se da Madre Teresa.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

IRMÃ SHEILLA / IRMÃ MEMEI


Cópia da foto de Sheilla, tirada em reunião de materialização, realizada com o saudoso médium Peixotinho, na cidade de Campos, Rio de Janeiro.
Os traços fisionômicos de Sheilla na fotografia são entusiasticamente confirmados por Dª Maria Augusta de Holanda Fontes, que participou da reunião de materialização realizada com a presença de Peixotinho, em Fortaleza, Ceará, e que chegou a tocar nas tranças de Scheilla.
Scheilla nasceu na Alemanha e desencarnou por ocasião do primeiro bombardeio da RAF em Berlim, na 2 Grande Guerra Mundial, soterrada em pleno desenpenho de sua função de enfermeira, em um abrigo de crianças.
Ao se reposicionar no mundo espiritual, optou por atuar no Brasil, onde se encontravam seus afins, inclusive o médium Peixotinho.

"O mundo se encontra cheio de coisas materializadas, em todas as faixas de vida. No entanto, os Espíritos Superiores empenham-se em se materializarem, quando oportuno, para os homens, para que eles vejam e despertem para a fé na vida, que continua sempre, nas variadas dimensões do existir.
"Quantas vezes tivemos a felicidade de pegar nas mãos humanas, fazendo-nos visíveis para os nossos irmãos da Terra, saudando-os com o nosso gesto de alegria, complemento divino do amor".
"Muitos duvidaram da nossa presença, mas muitos ainda conservam na lembrança e no coração a nossa palavra, como serva de Jesus.
Mesmo com nossas deficiências, o nosso ideal era e é de servir, com prazer de ser útil".

IRMÃ SCHEILLA

ENCARNAÇÕES ANTERIORES
Tem-se notícias apenas de duas encarnações de Scheilla: uma na França, no século XVI, e outra na Alemanha.
Na existência francesa, chamou-se Joana Francisca Frémiot, nascida em Dijon a 28/01/1572 e desencarnada em Moulins a 13/12/1641.
Ficou conhecida como Santa Joana de Chantal (canonizada em 1767) ou Baronesa de Chantal. Casara-se, aos 20 anos, com o Barão de Chantal. Tendo muito cedo perdido seu marido, passou a dedicar-se à obras piedosas e orações, juntamente com os deveres de mãe para com seus 4 filhos.
Fundou, em 1604, juntamente com o Bispo de Genebra, S. Francisco de Salles, em Annecy, a congregação da Visitação de Maria, que dirigiu como superiora, em Paris. Em 1619, Santa Joana de Chantal deixou o cargo de superiora da Ordem de Visitação e voltou a Annecy, onde ficava a casa-mãe da Ordem. A 13 de dezembro de 1641 ela veio a falecer.
A outra encarnação conhecida de Scheilla, verificou-se na Alemanha. Com a guerra no continente Europeu, aflições e angústias assolaram a cidade de Berlim, na Alemanha, onde Scheilla atuava como enfermeira. Seu estilo simples, sua meiguice espontânea, muito ajudavam em sua profissão. Bonita, tez clara, cabelo muito louro, que lhe davam um ar de graça muito suave. Seus olhos, azuis-esverdeados, de um brilho intenso, refletiam a grandeza de seu Espírito. Estatura mediana, sempre com seu avental branco, lá estava Scheilla, preocupada em ajudar, indistintamente. Esquecia-se de si mesma, pensava somente na sua responsabilidade. Via primeiro a dor, depois a criatura... Numa tarde de pleno combate, desencarna Scheilla, a jovem enfermeira. Morria no campo de lutas, aos 28 anos de idade.
Muitos anos depois, surgia nas esferas superiores da espiritualidade, com o seu mesmo estilo, aprimorado carinho e dedicação, Scheilla, a Enfermeira do Alto!



TRABALHO ESPIRITUAL NO BRASIL

Tudo indica que Scheilla vinculou-se, algum tempo após a sua desencarnação em terras alemãs, às falanges espirituais que atuam em nome do Cristo, no Brasil.Atualmente nossa querida Mentora trabalha na Espiritualidade, juntamente com Cairbar Schutel, Coordenador Geral da Colônia Espiritual Alvorada Nova. Scheilla desenvolve um trabalho forte e muito amplo, com dedicação ímpar, coordenando quatorze equipes que formam o Conselho da Casa de Repouso, o qual se reúne periodicamente, decidindo às questões pertinentes.
Conta-nos R. A. Ranieri que, numa das primeiras reuniões de materialização, iniciadas em 1948 pelo médium “Peixotinho”, surgiu a figura caridosa de Scheilla. Em Belo Horizonte, marcou-se uma pequena reunião que seria realizada com a finalidade de submeter a tratamento Dona Ló de Barros Soares, esposa de Jair Soares. No silêncio e na escuridão surgiu a figura luminosa de mulher, vestida de tecidos de luz e ostentando duas belas tranças, era Scheilla. Nas mãos trazia um aparelho semelhante a uma pedra verde-claro, ao qual se referiu dizendo tratar-se de um emissor de radioatividade, ainda desconhecido na Terra. Fez aplicações em Dona Ló. Depois de alguns minutos, levantou-se da cadeira e proferiu uma belíssima pregação evangélica com sotaque alemão e voz de mulher.
Em vários grupos espíritas brasileiros, além de sua atuação na assistência à saúde, sempre se caracterizou em trazer às reuniões certos objetos, deixando no recinto o perfume de flores que lhe caracterizam.
Na obra "Chico Xavier - 40 Anos no Mundo da Mediunidade" de Roque Jacintho, encontramos o seguinte depoimento: "Chico aplicava passes. Ao nosso lado, ocorreu um ruído, qual se algum objeto de pequeno porte tivesse sido arremessado, sem muita violência. (-Jô - disse um médium - Scheilla deu-lhe um presente). Logo mais, procuramos ao nosso derredor e vimos um caramujo grande e adoravelmente belo, estriado em deliciosas cores. Apanhamo-lo, incontinenti, e verificamos nele água marítima, salgada e gelada, com restos de uma areia fresca. Scheilla o transportara para nós. Estávamos a centenas de quilômetros de uma nesga de mar, em manhã de sol abrasador que crestava a vegetação e, em nossas mãos, o caramujo que o Espírito nos ofertara, servindo-se da mediunidade de Chico!""Na assistência reduzida, estava presente um cientista suíço, materialista, que ali viera ter por insistência de seus familiares. Scheilla, em sotaque alemão, anunciou: -Para nosso irmão que está ali - indicava o suíço -, vou dar o perfume que a sua mãezinha usava, quando na Terra. Despertou-lhe um soluço comovido, pela lembrança que se lhe aflorou à memória, recordando a figura da mãezinha ausente.”
Tempos depois, um outro raro instante se deu com a presença de Scheilla. "Bissoli, Gonçalves, Isaura, entre outros, compunham a equipe de beneficiados, agrupando-se numa das salas da casa de André, tendo Chico se retirado para o dormitório do casal, onde permaneceria em transe mediúnico. Uma onda de perfume, corporifica-se Scheilla, loira e jovial, falando com seu forte sotaque alemão. Bissoli estabeleceu o diálogo: -Eu me sinto mal - diz Bissoli - Você - informou Scheilla - come muita manteiga Bissoli. Vou tirar uma radiografia de seu estômago. A pedido, nosso companheiro levantou a camisa. O espírito corporificado aproxima-se e entrecorre, num sentido horizontal, os seus dedos semi-abertos sobre a região do estômago de nosso amigo. E tal se lhe incrustassem uma tela de vidro no abdômen, podíamos ver as vísceras em funcionamento. - Pronto! - diz Scheilla, apagando o fenômeno. - Agora levarei a radiografia ao Plano Espiritual para que a estudem e lhe dêem um remédio.”
Ao término destes singelos apontamentos biográficos, com muito respeito por esse Espírito Missionário, de tanta dedicação e amor em nome de Jesus, só nos resta agradecer a assistência e amor doados por ela.
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Meimei é uma expressão chinesa que significa "Amor Puro" e que foi dada por apelido por Arnaldo Rocha à sua esposa Irma de Castro Rocha. Nascida no dia 22 de outubro de 1922, em Mateus Leme, em Minas Gerais, ela desencarnou em 1° de outubro de 1946, antes de completar 24 anos, vítima de um ataque de nefrite crônica, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Quem conviveu com ela atesta que foi criatura caridosa e sempre pronta a auxiliar os que sofriam, através de uma palavra consoladora ou de ajuda financeira. Apesar de pouca idade, preferia uma boa leitura aos divertimentos, o que, entretanto, não impedia de estar sempre alegre e feliz. Modesta, nunca se vangloriava de suas qualidades pessoais e da grandeza de seu coração.

OBRAS DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

LIVROS DO CHICO XAVIER
LIVROS PSICOGRAFADOS PELO GRANDE MEDIUM FRANCISCO CANDIDO XAVIER (CHICO XAVIER).

RELAÇÃO DOS LIVROS PUBLICADOS


Parnaso de Além- Túmulo
Cartas de uma Morta
Palavras do Infinito
Crônic as de Além- Túmulo
Emmanuel
"Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho"
Lira Imortal
A Caminho da Luz
Novas Mensagens
Há Dois Mil Anos
50 Anos Depois
Cartas do Evangelho
O Consolador
Boa Nova
Paulo e Estêvão
Renúnci a
Reportagens de Além- Túmulo
Cartilha da Natureza
Nosso Lar
Os Mensageiros
Mis sionários da Luz
Coletânea do Além
Lázaro Redivivo
Obreir os da Vida Eterna
O Caminho Oculto
Os Filhos do Grande Rei
Mensagem do Pequeno Morto
História de Maricota
Jardim da Infância
Volta Bocage
No Mundo Maior
Agenda Cristã
Luz Acima
Voltei
A lvorada Cristã
Caminho, Verdade e Vida
Libertação
Jesus no Lar
Pão Nosso
Nosso Livro
Pontos e Contos
Falando à Terra
Páginas do Coração
Vinha de Luz
Pérolas do Além
Roteiro
Pai Nosso
Cartas do Coração
Gotas de Luz
Ave, Cristo!
Entre a Terra e o Céu
Palavras de Emmanuel
Nos Domínios da Mediunidade
Instruções Psicofônicas
Fonte Viva
Ação e Reação
Vozes do Grande Além
Contos e Apólogos
Pensam ento e Vida
Evolução em Dois Mundos
Mecanismos da Mediunidade
Evangelho em Casa
Religião dos Espíritos
A Vida Escreve
Almas em Desfile
Seara dos Médiuns
Juca Lambisca
O Espírito da Verdade
Justiça Divina
Cartilha do Bem
Relicário de Luz
Timbolão
Antologia dos Imortais
Ideal Espírita
Leis de Amor
Opinião Espírita
Sexo e Destino
Desobse ssão
Contos Desta e Doutra Vida
Livro da Esperança
Dicionário da Alma
Travadores do Além
Palavras de Vida Eterna
Estude e Viva
O Espírito de Cornélio Pires
Entre Irmãos de Outras Terras
Cartas e Crônicas
Antolo gia Mediúnica do Natal
Caminho Espírita
Encont ro Marcado
No Portal da Luz
Trovas do Outro Mundo
E a Vida Continua...
Luz no Lar
À Luz da Oração
Orvalho de Luz
Passos da Vida
Estante da Vida
Alma e Coração
Poetas Redivivos
Idéia s e Ilustrações
Paz e Renovação
Vida e Sexo
Mais Luz
Correio Fraterno
Trovas do Mais Além
Bênção de Paz
Mãe
Antolo gia da Espiritualidade
Rumo Certo
Pinga Fogo (Primeira Entrevista)
Coragem
Sinal Verde
Entrevistas
Dos Hippies aos Problemas do Mundo
Através do Tempo
Mãos Unidas
Taça de Luz
Chico Xavier Pede Licença
Mãos Marcadas
Natal de Sabina
Escrínio de Luz
Segue- me
Encontro de Paz
Na Era do Espírito
Rosas com Amor
Bezerra, Chico e Você
Astronauta s do Além
Entre Duas Vidas
Retratos da Vida
Diálogo dos Vivos
Calendári o Espírita
Instru mentos de Tempo
Respostas da Vida
Jovens no Além
Conversa Firme
A Terra e o Semeador
Chão de Flores
Caminhos de Volta
O Esperanto como Revelação
Busca e Acharás
Amanhec e
Recanto de Paz
Deus Sempre
Somos Seis
Tintino... O Espetáculo Continua
Auta de Souza
Crianças no Além
Baú de Casos
Amizade
Companheiro
Mar ia Dolores
Momento s de Ouro
Amor e Luz
Coisas Deste Mundo
Chico Xavier em Goiânia
Luz Bendita
Amor Sem Adeus
Recados do Além
Enxugando Lágrimas
Coração e Vida
Caridade
Assim Vencerás
Falou e Disse
Somente Amor
Inspiração
Tempo de Luz
Encontros no Tempo
Marcas do Caminho
Janela Para a Vida
Amigo
Cal ma
Claramente Vivos
Antologia da Criança
Ceifa de Luz
Sinais de Rumo
Vida em Vida
Gaveta de Esperança
Algo Mais
Livro de Respostas
Urgência
Irmã Vera Cruz
A Vida Conta
Momentos de Paz
Pronto Socorro
Deus Aguarda
Irmão
Notícias do Além
Vida no Além
Feliz Regresso
Caminh os
Aulas da Vida
Augusto Vive
Viajores da Luz
Eles Voltaram
Rumos da Vida
Família
Intervalos
Linha Duzentos
Atençã o
Paz e Alegria
Vivendo Sempre
Seara de Fé
Nascer e Renascer
Quem São
Mais Vida
Reencontros
Filhos Voltando
Sentin elas da Alma
Palavras do Coração
Adeus Solidão
Praça da Amizade
Gabriel
Entes Queridos
Lealdade
Seguindo Juntos
Endereços da Paz
Material de Construção
Presença de Laurinho
Estamos no Além
Venceram
Ninguém Morre
Paciência
Diá